sábado, 29 de dezembro de 2007

Mapas Genéticos

Mapa genético ou mapa de ligação é o mapa dos cromossomos de uma espécie onde é revelada a posição relativa dos genes dentro de um intervalo da seqüência de nucleotídeos que compõem uma molécula de DNA. Um mapa genético é semelhante a um mapa de uma cidade com informações específicas como: bairro, rua, casa, etc. É muito importante termos um mapa do genoma humano, para que possamos conhecer, especificamente, cada segmento de um cromossomo. Para se obter um mapa genético é preciso levar em consideração dois fatores: Se os genes estão localizados nos cromossomos de posição linear e que quanto maior for a taxa de recombinação gênica, maior será a distância entre os genes e vice-versa. Atualmente, com a possibilidade do uso de marcadores polimórficos se tornou relativamente simples localizar genes. O mapeamento é de grande importância, pois permite a identificação de novos genes e mais do que isso, nos leva a um caminho que possibilita a descoberta de suas funções.

Genética Molecular

A genética molecular tem as suas fundações na genética clássica, mas dá um enfoque maior à estrutura e função dos genes ao nível molecular. A genética molecular emprega os métodos quer da genética clássica (como por exemplo a hibridação) quer da biologia molecular. é assim chamada para se poder distinguir de outros ramos da genética como a ecologia genética e a genética populacional. Uma área importante dentro da genética molecular é aquela que usa a informação molecular para determinar os padrões de descendência e daí avaliar a correcta classificação científica dos organismos: chamada sistemática molecular.

O estudo das características herdadas e que não estão estritamente associadas a mudanças na sequência do DNA dá-se o nome de epigenética.

Alguns autor defendem que a vida pode ser definida, em termos moleculares, como o conjunto de estratégias que os polinucleótidos de RNA usaram e continuam a usar para se perpectuar a eles próprios. Esta definição baseia-se em trabalho dirigido para conhecer a origem da vida, estando associada à hipótese do RNA .

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Genética Forense

A ciência forense está passando por um período de rápida mudança devido à dramática evolução dos perfis de DNA. A sensibilidade e discriminação das técnicas, agora de uso rotineiro em muitos países, era impensável há dez anos. DNA passou a fazer parte do vocabulário do homem comum, talvez não somente pelo belíssimo trabalho de pesquisadores como Watson e Crick, mas muito mais devido ao impacto dos perfis de DNA sobre a detecção de crimes.
Uma das conseqüências dessa nova tecnologia para o cientista forense é que o poder da evidência apresentada na corte é normalmente expressa numericamente. Embora isso tenha sido o caso para técnicas sorológicas convencionais por décadas, existem agora duas diferenças: a escala de implementação dos novos métodos e o enorme poder da evidência. Uma coincidência entre os perfis de uma amostra biológica da cena de um crime e a de um suspeito tem sido mostrado em várias cortes e jurisdições. A amostra tem suficiente valor probativo para convencer um júri de que veio de um suspeito, sem necessidade da corroboração de evidência não-científica. Freqüentemente, é levantada a questão sobre se o perfil de DNA “é tão bom quanto as impressões digitais?” Como muitas questões aparentemente simples, essa tem uma resposta complexa, no entanto ela nos dá a oportunidade de refletir sobre um importante paradoxo.
Muitos compartilharão o ponto de vista de que o perfil de DNA é o maior avanço em ciência forense, desde a aceitação da impressão digital como identificação pelas cortes no início do século XX. Desde aquele tempo, milhares de opiniões foram dadas por peritos em impressões digitais. Uma opinião com base em impressões digitais nunca é um meio termo – é categórica, “aquelas duas marcas foram feitas pelo mesmo dedo”. Isso é aceito pelas cortes ao redor do mundo, em muitos casos sem contestação, e a introdução original desse tipo de evidência foi, aparentemente, sem problemas. A justificativa estatística para a identificação por impressões digitais foi vaga e, principalmente, teórica.
O perfil de DNA, por outro lado, recebeu um 'batismo de fogo'. Por alguns anos, era convencional se referir à “controvérsia do DNA” e em alguns países têm havido longos e amargos confrontos. Por sua vez, a controvérsia tem contribuído para a explosão da literatura sobre a matéria. Centenas de artigos foram publicados sobre estatística de perfis de DNA, muitos lidando com coleções de dados, muitos outros, com considerações teóricas de probabilidade, estatística e genética. Embora houve situações onde a controvérsia se tornou acrimoniosa e a afirmativa extraordinariamente estressante, muitos agora concordariam que a extensão deste debate foi boa para a ciência. Sabemos que o perfil de DNA está aqui para ficar e que a estatística das técnicas correntes foi estabelecida como robusta. Agora nós podemos dizer que entendemos muito mais de estatística de perfis de DNA do que sobre qualquer outra técnica forense, incluindo impressões digitais.
Interpreting DNA Evidence: Statistical Genetics for Forensic Scientists by Ian W. Evett, Bruce S. Weir Tradução e adaptação de L. Mauricio-da-Silva e colabs

Forense

Em casos de investigação de paternidade quando o suposto pai é falecido, a exumação do corpo é determinada judicialmente e a análise é feita no DNA obtido a partir dos ossos ou dentes coletados. A Genomic utiliza tecnologia avançada para ajudar na elucidação de investigações policiais. O estudo do cromossomo Y é particularmente utilizado em casos de estupro, quando há mistura do DNA da vítima e do agressor. A análise do DNA mitocondrial (mtDNA), por sua vez, permite identificar materiais muito antigos ou putrefatos. O mtDNA tem um padrão de herança materna, cuja seqüência é idêntica para todos os familiares por parte de mãe (herança matrilinear). A Genomic realiza investigações nos campos de medicina legal através de integração com entidades que regulamentam o setor e testam qualidade, tais como AABB (American Association of Blood Banks - EUA) e GEP-ISFG (Grupo Espanhol-Português da International Society for Forensic Genetics - Europa). O sucesso da análise depende do estado do material analisado. O grau de deterioração, a forma de conservação e o tempo decorrido podem influenciar o resultado ou impedir a identificação. A Genomic realiza exames genéticos dos seguintes materiais: Ossos carbonizados Ossadas e dentes Manchas de material biológico Fios de cabelo, pelos e unhas Material anatomopatológico Tecido biológico em estado de putrefação Saliva ou secreção vaginal Cordão umbilical Líquido Seminal .

FONTE:a Genomic - info@genomic.com.br