
Há alguns anos pesquisas vem sido realizadas no intuito de resgatar animais extintos .Recentemente pesquisadores americanos e australianos usaram tecidos do Thylacinus cynocephalus( trige-da-Tasmânia) com um século de idade para extrair trechos do DNA do bicho. Depois, inseriram esse material genético -- um regulador da formação de cartilagens -- em camundongos. Após sete décadas, o DNA dos tigres-da-tasmânia voltava a funcionar.
Para tentar ressuscitar o animal, seria preciso primeiro obter a seqüência completa de seu material genético. Depois, bastaria "contrabandear" esse pacote de DNA para o interior do óvulo de uma espécie aparentada cujo material genético foi retirado.
O passo seguinte é fundir os dois elementos e implantar o embrião resultante numa mãe de aluguel. Algum tempo depois, teríamos um bebê-tigre-da-tasmânia redivivo.
Mas não é tão simples assim.O Primeiro impasse é que as moléculas de DNA sofrem uma degradação natural quando um ser vivo morre.Assim,os tecidos mortos preservados em álcool ou formol nos museus (caso das amostras existentes de tigres-da-tasmânia, principalmente fetos e bichos empalhados), continuam sofrendo esse processo natural e com o passar do tempo, as longas seqüências de "letras" químicas A, T, C e G (são nada menos que 3 bilhões de pares delas em genomas como o humano) tendem a se despedaçar e a perder ou ganhar átomos.O mesmo vale para os animais extintos.